Sunday, April 15, 2007

Kings Of Leon - Because Of The Times


Senhores de um som muito próprio, os Kings Of Leon misturam muito bem uma sonoridade indie com o country americano. Talvez por isso tenham sido bastante aclamados mundo fora e assegurado uma presença no Rock In Rio Lisboa em 2004.
Because Of The Times é já o terceiro registo da banda.

Nota 6/10 - Todo o álbum parece pejado de sentimento. Mas não deslumbra. No entanto, é o melhor registo da banda americana.

The Smiths - The Queen Is Dead



PS - Obrigado Marta.

O álbum começa com a genial The Queen Is Dead. E depois...parece esmorecer. Mas parece. É preciso é ouvir com atenção. Todas as músicas têm uma chama e vida própria que não morre ao longo de todo o álbum. É um clássico, sem dúvida.

Nota - 8/10. Depois de ouvir isto, alguém duvida que o Morrissey nunca devia ter deixado os Smiths? Pena a capa tão mazinha...

Porcupine Tree - Fear Of A Blank Planet


Fear Of A Blank Planet é um álbum difícil de avaliar que poderá afastar alguns fãs da banda britânica. Os PT parecem mesmo ter abraçado uma sonoridade mais "pesada" (que vinha a ser praticada desde In Absentia) e deixado para trás os tempos mais proggy e spacey. A dicotomia hard-mellow parece também algo a ter tido em conta.

Nota - 7.5/10. Tenho que me confessar algo desiludido. Tudo bem que PT soem bem mais pesados (Gavin Harrison tem que ter quatro braços e quatro pernas). Tudo bem que a produção seja genial. Tudo bem que Steven Wilson é um génio e a sua crítica à sociedade aqui feita é bem pensada. Mas Sentimental e My Ashes escusavam de ser uma repetição de faixas dos Blackfield e da Trains (inserida em In Absentia). E podia não ser tão IN YOUR FACE. Stupid Dream e Signify deixam saudades.

Arcade Fire - Neon Bible


Não é exagero nenhum dizer que Neon Bible era o álbum mais esperado do ano para muita gente. Exagero será dizer que correspondeu às expectativas de todos, que esperavam algo ao nível de Funeral, o registo anterior. Não me mudou a vida.


Nota - 7/10. Não é que não seja bom, é muito bom. Mas é simplesmente...Arcade Fire a replicarem Funeral.
Isso não é mau. Mas podia ser melhor.

Opeth - Damnation



Damnation não é death metal. Damnation não é simplesmente música. Damnation é diferente, quanto mais não seja por fugir à sonoridade habitual dos Opeth. Damnation é um registo brilhante, fluido, sombrio e maravilhoso. Steven Wilson (Porcupine Tree) produziu tocou e escreveu e Mikael Akerfeldt juntou todas as suas influências musicais neste maravilhoso registo.

Nota: 9/10
Damnation é mesmo diferente. Atmosferas maravilhosas, rock progressivo à antiga. Expoente máximo da genialidade destes suecos co-adjuvados por Steven Wilson.

Monday, March 13, 2006

Tool - Lateralus




em vésperas de visitar Portugal (vão fazê-lo a 26 de Maio no Super Bock Super Rock) e de lançarem um novo álbum (vai-se chamar 10000 Days), não se pode deixar para trás o que a banda de Maynard e Carey já fez.
e uma das coisas de que mais se pode orgulhar é de ter feito o álbum Lateralus.
um marco na história dos Tool é uma mistura de metal convencional com incursões progressivas que não deixa ninguém indiferente, principalmente por causa do vocalista James Maynard Keenan (que também faz parte dos A Perfect Circle), que tem um controlo notório sobre a sua poderosíssima voz.

Nota - 9.5/10
digno desta nota. simplesmente é Tool. ouçam!
(curiosamente, esta banda também lançou vinis...)

agora também em cd

a partir de hoje, 14 de março de 2005, o vinis & vinis lda, vai passar a conter também críticas a cd's e não apenas vinis.
infelizmente nos dias de hoje o vinil é um formato quase primitivo e que está a cair em desuso. a chegada dos cd's e discmans facilitaram a portabilidade da música e ainda mais quando surgiu o formato mp3 e os seus leitores portáteis.
pelo que devido à nossa paixão musical acho importante falarmos quer daquilo que dispomos em vinil, cd ou até mesmo mp3.
porque a música faz parte de nós e do nosso mundo.

by
Ghost Reverie e meddows

Friday, March 03, 2006

Led Zeppelin - Physical Graffiti (1975)


os led zeppelin marcaram uma geração com a sua música, presença e criatividade fora do comum. idolatrados por muitos, ainda hoje se ouvem músicas como Stairway To Heaven, Black Dog ou Kashmir. até o senhor Robert Plant se entretém a cantar (esteve em 2005 em Vilar de Mouros)! Physical Graffiti é dono de uma sonoridade progressiva do início ao fim, com incursões (habituais) pelo hard-rock.
é para mim o melhor trabalho dos Led Zeppelin.

Nota - 8.5/10
quem é que nunca ouviu Led Zeppelin? quem não ouviu que vá já ouvir!
physical graffiti é digno de nota, os Led Zeppelin são e serão dignos de nota. para ser ouvido com o volume bem alto!

José Cid - 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte (1978)


em Portugal a onda progressiva existiu e definitivamente deixou marcas profundas. e o exemplo disso mesmo é o álbum 10000 Anos Depois, do artista mais improvável: José Cid. o homem do Quarteto 1111 e o cantor pop (quase pimba), responsável por êxitos musicais populares como Como o Macaco Gosta de Banana ou Na cabana junto à praia, é também (quem diria) responsável por ter feito O álbum de rock progressivo/space rock em Portugal. desde sempre.
e fê-lo bem, muito bem. é um marco, é o álbum.
mas a febre da música progressiva em Portugal era só para alguns, pois a maioria preferia os sons populares, tradicionais e pop, de maneira que o álbum foi um flop de vendas e de sucesso.

Nota - 9.9/10
já disse aqui e torno a repetir, é O álbum de rock progressivo feito cá em Portugal (pelo menos do que já ouvi). de mestre.
foi a única incursão por este estilo da parte de José Cid. não vendeu muito e já se vêem poucos LP's originais deste álbum. é quase raridade. quando puderem, ouçam-no. é bestial e vale mesmo a pena.

Saturday, February 25, 2006

Van Halen - Fair Warnig (1981)


quem pensava que o senhor edward van halen só tinha músicas tipo o single que para sempre o celebrizou desenganse-se. pois é, Jump deve ter sido apenas um percalço na carreira do guitarrista, pois pelo registo que possuo, Fair Warning, o guitarrista mostra todo o seu potencial.
era provavelmente o malmsteen do tempo do meu pai, com uma excelente banda a suportá-lo. muito inventivo, solos rasgados e durinhos, van halen anda aí para as curvas.

Nota - 8/10
porque o hard-rock está bem vivo e nunca morreu, porque van halen é um representante deste estilo musical, porque ele realmente percebe daquilo, porque sim. justifica-se.

Styx - The Grand Illusion (1977)


e quem nunca ouviu estes senhores do hard-rock com contornos progressivos?
os styx são considerados por muitos a melhor banda hard-rock americana que alguma vez pisou a terra. formados em 1961, são louvados por terem sido a única banda a terem quatro álbuns a arrebatar quatro triplas platinas consecutivamente. estas coisas não acontecem por acaso certamente.
com coros afinados, sintetizadores até mais não, styx ainda hoje dão cartas, embora que velhinhos. o último álbum deles data de 2005 e intitula-se "Big Bang Theory"

Nota - 7.5/10
para um fã de rock progressivo nunca é demais escutar atentamente um bom álbum. e sem dúvida este merece ser bem ouvido, bem alto. recomendado.

Stevie Wonder - Innervisions (1973)


Em 1973, Stevie Wonder lança, sem dúvida, um dos álbums mais marcante da história do funky. Bons versos, grandes batidas e sons de teclado que espantam qualquer pessoa que ouça! Este senhor revolucionou sem dúvida o mundo da música negra.

Nota - 8/10
Um grande funk, disco com marca da sempre eterna Motown Records. Talvez não tão bom quanto a sua definitiva masterpiece: Songs In The Key Of Life. "Highlight": Higher Ground.

Friday, February 24, 2006

AC/DC - Back In Black (1980)


a transmitir voltagem por todo o seu som, os AC/DC lançam aquele que é considerado por muitos o mais marcante e melhor álbum de sempre do quinteto australiano formado em 1973.
um irreverente e carismático angus young e os seus solos geniais, brian johnson no tom certo, phil rudd e cliff williams sempre no ritmo certo e malcolm young (irmão de angus) com a guitarra rítmica no ponto, fizeram deste Back In Black um clássico e essencial para sempre.

Nota - 9/10
um clássico é um clássico. os AC/DC são os AC/DC.
um disco essencial de hard-rock, altamente recomendado a todos os que gostem de um som mais duro e músicas altamente contagiantes. essencial para todos os melómanos.

Wallenstein - No More Love (1977)


continuo pasmado por saber que o meu pai tinha tão boa música em casa e nunca me disse nada.

a banda germânica surgiu no início da década de 70, quando bandas de contornos progressivos eram tão comuns como artistas pimba no top português.
músicas arejadas, facilmente audíveis, guitarradas simples mas bonitas e bem conseguidas um baixo no compasso certo e uma bateria que marca passo marcam o álbum de 1977 dos alemães.

Nota - 5/10
está longe de ser um essencial. ouve-se bem uma vez, mas não deixa muitas saudades. para os fãs, no entanto, não deve ser posto de parte. rock progressivo dos anos 70? quem é que deita isso fora?

vinis & vinis limitada

digamos que abri um baú em casa e que a música lá contida há tanto tempo se livrou do pó sozinha e rapidamente se pôs a tocar no meu gira discos.
música que não conhecia, raridades, marcos musicais, paroladas, clássicos, antiguidades, DE TUDO.
mas não aguentei com ansiedade e que melhor maneira de (tentar) divulgar e contagiar o mundo com tanto bom gosto se não através do belo do blog na bela da internet?
pois bem, em conjunto com o meu irmão, vamos dar-vos música para os vossos ouvidos, até se fartarem.

boas noites e boa música